O jornal “Extra” desta quarta-feira
publicou uma entrevista onde o líder do grupo AfroReggae, José Junior,
faz fortes denúncias contra o líder da Assembleia de Deus dos Últimos
Dias, pastor Marcos Pereira.
Entre as acusações, José Junior
(coordenador da ONG que trabalha integrando socialmente indivíduos por
meio da cultura) afirma que Marcos Pereira é a “maior mente criminosa do
Rio de Janeiro” e o responsabiliza pelos ataques que aterrorizaram a
cidade no fim de 2006, logo após a eleição de Sérgio Cabral para
governador do estado.
O líder do AfroReggae disse ainda que se algum membro de sua ONG for assassinado, o mandante é o pastor Marcos Pereira.
Leia na íntegra a nota de esclarecimento divulgada nesta quarta-feira no portal da Assembleia de Deus dos Últimos Dias
Recebi com surpresa e indignação a notícia publicada no Jornal O
Extra, edição do dia 29 de fevereiro de 2012, formulada pelo líder da
ONG AFRO REGGAE – Sr. José Junior sobre meu envolvimento com ações
criminosas.
O trabalho social e religioso que realizo desde o início da
década de 90 anos é hoje reconhecido em todo o Estado do Rio de Janeiro e
em diversos Estados do Brasil, e é comprovado pelas milhares de pessoas
que tiramos da dependência das drogas e do mundo do crime.
Porém, durante muitos anos atraímos o olhar desconfiado de muitas
pessoas, o que me colocou sob investigação e monitoramento intenso e
permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma, repito, nenhuma
ligação minha ou da Igreja que presido tenha sido identificada.
Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se
envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei.
As acusações que contra mim são feitas, graves e que agridem a
minha honra pessoal, a imagem da Igreja que presido e sobretudo a obra
que realizamos ao longo destes últimos 20 anos, precisam ser
investigadas, profundamente investigadas, para que a verdade aflore e
esta farsa forjada pelo meu acusador, cujo objetivo, me parece, é tão
somente o de auto-promoção, seja desmontada. A seguir, recorrerei à
Justiça dos homens, para a reparação devida. Quanto à Justiça de Deus,
não tenho dúvida de que será feita.
Não desviarei da minha obra nem do meu trabalho e da minha missão pastoral, que é a de salvar e resgatar vidas .
São João de Meriti, em 29 de fevereiro de 2012.
O escândalo veio à tona depois
que o jornal “Extra” publicou, nesta quarta-feira, uma entrevista com
José Junior, que disparou acusações contra Marcos Pereira. Leia abaixo:
Qual era a sua relação com o pastor Marcos?
O pastor é uma pessoa que eu ajudei
muito. Conheci os trabalhos de ressocialização dele em 2006, 2007.
Muitas pessoas do bem já tentavam nos aproximar. Eu botei ele bem na
fita. Mas o mesmo cara que botou ele bem na fita está falando (mal)
dele. Não tem contradição. Na verdade, eu me sinto traído. Porque eu
defendi o cara.
Em qual momento houve esse estremecimento?
Ele já falava mal de mim antes, e eu
descobri com pessoas do tráfico porque ele me via como concorrente. Até
um tempo atrás, as pessoas só tinham uma opção de largar o crime: ir
para a igreja dele. Por mais que tivesse o AfroReggae, ele era em
(grande) escala e eu era no varejo. Agora, a situação se inverteu: eu
pego em escala e ele, no varejo. Ele começou a me ver como concorrente e
passou a falar isso nas favelas.
Qual foi o estopim do rompimento entre vocês?
Depois de um programa do “Conexões
Urbanas”, que foi ao ar logo após a queda do helicóptero (da PM,
derrubado por traficantes no Morro dos Macacos em outubro de 2009), mas
que havia sido gravado meses antes, houve uma segunda leva de
transferências de traficantes. E ele (pastor) foi a várias favelas dizer
que eles foram transfertidos por causa do meu programa, e não por causa
do helicóptero. Quando ele faz isso, ele decreta a minha pena de morte.
Até que, em 2010, você pega uma carta para (o presídio federal de)
Catanduvas que, além de mandar atacar as UPPs e coisa e tal, pedia
autorização para me matar.
Por que você não foi morto?
Sou um defunto muito caro.
Você atribui crimes a ele?
Os ataques no Rio, ele foi o mentor
dos ataques. Todos. No de 2006, ele estava por trás. Esses traficantes
são estagiários perto dele. Ele manipula os traficantes. Alemão 2010 (os
ataques antes da ocupação do conjunto de favelas)? Ele está envolvido.
Sabe que ele fazia nos presídios? Mandava fazer rebelião para ele ir lá.
Por isso ele foi proibido de entrar. Ele mandava (fazer) uma rebelião e
dizia “Olha, me chama, faz uma bagunça e manda me chamar”.
São acusações graves…
Eles quatro (aponta para pessoas que
trabalham no AfroReggae, que estavam na sala) foram bandidos, eles
trabalharam para o crime. Mas ele (pastor Marcos) inverteu a lógica: é o
crime que passou a trabalhar para ele. A lógica se inverteu pela
primeira vez. Esse cara não está a serviço do crime: o crime está a
serviço dele.
Mas o que motivaria isso? Poder? Dinheiro?
O pastor Marcos Pereira ele é um
psicopata. Ele é um cara do mal. Talvez seja a maior mente criminosa do
Rio de Janeiro. Ele toma atitudes criminosas. Não se satisfaz somente em
ter dinheiro, como também quer que as pessoas que competem com ele
sejam mortas. Ele é um cara que fez o bem? Fez para muita gente. Ele
sempre foi bandido? Acho que não. Mas o poder prostitui. Acho que,
quando eu o conheci, ele já estava prostituído.
O que motivou você a fazer essas denúncias?
Eu não posso me omitir ou deixar de
fazer o que a gente faz (no AfroReggae). Se aparecer, algum dia, arma
dentro do AfroReggae, foi ordem ele. Se aparecer cocaína, foi ele quem
mandou colocar, para desmoralizar. Se me acontecer qualquer coisa,
Marcos Pereira da Silva é o responsável. Ele é o mandante. Ele só não
apertou o gatilho, mas ele botou pilha para o cara apertar o gatilho.
Ainda na publicação do jornal carioca, o pastor Marcos Pereira negou as acusações
O pastor Marcos Pereira da Silva
atribuiu as acusações à “dor de cotovelo” de José Junior. De acordo com
ele, o coordenador do AfroReggae “deve estar sentindo inveja”.
“É uma hipótese. Ele deve estar sentindo
inveja do meu trabalho. Antes de ele fazer trabalho de ressocialização,
eu já fazia isso. Eu já faço trabalho há alguns anos”, destaca Marcos
Pereira.
O pastor afirma que José Júnior teve a
cabeça “envenenada” por um ex-pastor que saiu insatisfeito da sua igreja
(Assembleia de Deus dos Últimos Dias). Marcos Pereira conta que não
fala com José Junior há cerca de dois anos.
Na última vez que conversaram, os dois
discutiram. José Júnior lembrou da ocasião. Ele disse que ligou para o
pastor para reclamar de o religioso estar denegrindo sua imagem nas
favelas.
“Quando a gente se conheceu, foi o José
Júnior quem me procurou. Não eu. Ele veio até mim trazido pela mão de um
parente do (traficante) Marcinho VP. Levei-o a várias comunidades. Por
sinal, o AfroReggae me homenageou duas vezes, ressalta o pastor Marcos.
O líder da Assembleia de Deus dos
Últimos Dias nega que tenha comandado os atentados de 2006 e de 2010.
Nega também que esteja falando nas comunidades que José Júnior é um
informante da polícia.
“Ele (José Junior) pode falar o que
quiser. Eu sou a pessoa que mais tem casos de mediação de conflito. Já
ajudei a acabar com 13 rebeliões no Rio e uma no Maranhão, entre
outras”, afirma o pastor e acrescenta: “Meu trabalho é sério. Aqui se
faz um trabalho social”.
Fonte: Verdade Gospel
Que cara ridiculo!!!! Mnifesto por meio deste o meu repudio ao JODE JUNIOR...PURA INVEJA...SATANAS SE LEVANTA BEM ALTO PRA TUA QUEDA SER MAIO MALDITO!!! CONHECO E ACOMPANHO O PR MARCOS PEREIRA E COMO ADVOGADA ME COLOCO A DISPOSICÃO PR MARCOS!!!!
ResponderExcluirCONCORDO PLENAMENTE..!
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